“O amante” é tema de música, livro e filmes. O assunto é instigante e mexe com os desejos mais abissais dos sujeitos. O proibido é ou não é mais gostoso? Por muito tempo, e até popularmente falando, homens foram vistos como os mais infiéis, seja por uma questão cultural – são mais autorizados socialmente ao sexo sem compromisso, ou por questões biológicas – hormônios que intensificam a vontade de fazer mais sexo e isso levaria a mais parceiros.
Na região de Vicente Pires, no Distrito Federal, uma festa de casamento marcada para dezembro de 2021 foi cancelada após a noiva descobrir que o companheiro havia “pulado a cerca” e fugido para a Bahia com a amante.
Em Darlington, na Inglaterra, uma mulher de 35 anos foi flagrada pelo marido fazendo sexo com uma aluna. As informações do tribunal preceituam que Aimee abordou a menina pela primeira vez na escola, quando a adolescente tinha apenas 15 anos. No Reino Unido, a maioridade penal começa aos 10 anos, mas só a partir dos 16 anos o adolescente pode fazer sexo.
mSpy
Algumas pessoas optam por monitorar as atividades de seus parceiros através de seus telefones celulares, usando aplicativos como o mSpy para descobrir qualquer possível infidelidade. Este aplicativo é instalado discretamente e opera em segundo plano, coletando informações essenciais para descobrir uma traição, incluindo mensagens enviadas e recebidas, localização atualizada (incluindo coordenadas) e histórico de chamadas.
mSpy é um serviço de pagamento, com planos diferentes que são divididos de acordo com as funcionalidades que precisamos contratar e o tempo que queremos usar o aplicativo. Ele deve ser instalado com antecedência, pois apenas a partir desse momento começará a coletar as informações que revelarão a você se o seu parceiro estiver enganando você com outra pessoa.
Existem inúmeros estudos que indicam que traição não tem gênero. Uma pesquisa publicada na revista Archives of Sexual Behavior, em 2011, por exemplo, revela que a infidelidade é tão comum entre os homens quanto entre as mulheres, conforme enviado ao Observatório G por Gustavo Silva.
Um levantamento feito pelo site inglês Female First mostra que as mulheres têm mais propensão a ter um relacionamento extraconjugal em comparação com os homens.
E entre os bissexuais, será que a orientação sexual seria um adicional para isso, especialmente quando o sujeito vive uma relação fechada e gosta de ambos os gêneros igualmente, ou essa narrativa apenas corrobora a bifobia? O mais importante é o casal ter um diálogo aberto, quanto aos desejos e as suas pretensões dentro daquele relacionamento.
Além disso, as mulheres podem ter uma tendência maior a engatar um relacionamento extraconjugal por mais tempo, isto é, transformá-lo em um caso mais profundo, ao passo que homens separariam melhor o sexo do amor.
Um relatório anual divulgado pelo site de relacionamento extraconjugais Ashley Madson, entendeu que a Covid-19 não foi um impeditivo aos infiéis. Em 2020, mais de 5,5 milhões de novos usuários foram registrados no mundo todo, tanto homens quanto mulheres. No Brasil, há o dobro de usuários do gênero feminino para cada homem.
Para Fabrício Dias, detetive particular há mais de 20 anos e proprietário da Líder Detetives, houve aumento de 50% na procura por investigação matrimonial durante a pandemia. Para ele, mulher trair menos é um mito.
A emancipação da mulher no mercado de trabalho pode ter uma influência. Ela sai de casa, no qual era praticamente seu único ambiente de atuação, e frequenta outros lugares, conhece mais pessoas e, consequentemente, tem mais oportunidades.