Nesta quarta-feira (08), Yuriko Koike, governadora de Tóquio, capital do Japão, anunciou que a cidade passará a reconhecer a união entre pessoas do mesmo sexo. O ato é considerado um grande avanço, afinal, o país permanece sendo considerado um lugar conservador.
Há muito tempo, ativistas dos direitos LGBTQIA+ pedem que o país reconheça a união homoafetiva, já que o Japão é o único membro do G7 a não legalizar o casamento gay. Sua constituição estipula que “o casamento deve ocorrer apenas com o consentimento exclusivo de ambos os sexos”.
“Em resposta aos desejos dos residentes de Tóquio e daqueles afetados por este problema, desenvolveremos um princípio básico para reconhecer as uniões do mesmo sexo neste ano fiscal”, declarou a governadora Yuriko, durante o anúncio. Recentemente, as autoridades japonesas estão trabalhando para que essa medida aconteça também a nível nacional e não apenas na capital do país.
No ano de 2015, o distrito de Shibuya, em Tóquio, foi o primeiro a passar a distribuir certificados de “união” de maneira simbólica para casais do mesmo sexo. Ativistas do grupo “Casamento Para Todo Japão” comemoraram, através do Twitter, a notícia dada por Koike, no entanto, também enfatizaram o fato de que a união não possui o mesmo efeito que o casamento.