Marcelo Tas também marcou presença na 23ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, que aconteceu neste domingo (23). O apresentador e jornalista estava curtindo o agito e foi entrevistado pelo Observatório G. Nesse sentido, foi indagado sobre a relação do CQC com a eleição de Jair Bolsonaro (PSL).
O programa irreverente e com humor ácido, foi etiquetado como o grande propulsor de Bolsonaro para mídia e o grande público. Desse modo, Marcelo é perguntado sobre como se sente por ter, supostamente, eleito Bolsonaro. Ele respondeu que a provocação é legítima, mas o CQC “deu voz para muita gente, inclusive para os LGBTs”.
“O CQC colocou o Bolsonaro em uma situação muito difícil, quando eu tive que me colocar contra ele e fui processado por isso”, acrescenta. Assim, ele enfatiza: “O CQC encampou muitas lutas e deu voz para muita gente, não só para Bolsonaro”.
Marcelo, que agora está à frente do programa Provocações, na Cultura, também abordou brevemente sobre mercado de trabalho para LGBTQ + e a criminalização da LGBTfobia. Vale frisar que, por maioria do STF, entendeu-se que LGBTfobia deveria ser equiparada ao crime de racismo. Em relação ao tema, Tas disparou: “A lei é apenas um passo, o que importa mesmo é a consciência. Essa luta é legítima, e, acima de tudo, é uma luta por Direitos Humanos”.