Cultura

Parada de Brasília é a primeira zero carbono da América Latina

A marcha, que começa em frente ao Congresso Nacional, teve mais de 100 mil participantes, de acordo com a organização

21ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ do
Representatividade LGBT (Foto: Philippe Gomes/Secom)

O domingo 9 de julho foi dia de orgulho na capital federal. E não só! A 24ª Parada do Orgulho LGBTS de Brasília foi a única da América Latina zero carbono e a primeira do País a ser aberta exclusivamente por LGBT indígenas e a ter grupo formado unicamente por pessoas LGBT refugiadas. 

A marcha, que começa em frente ao Congresso Nacional, teve mais de 100 mil participantes, de acordo com a organização, o coletivo Brasília Orgulho. 

A caminhada homenageou o teatrólogo, autor e jornalista Alexandre Ribondi, um dos responsáveis pela criação do grupo ativista gay Beijo Livre, em 1979, o primeiro do gênero no DF e um dos pioneiros no Brasil. Alexandre morreu em junho. 

Com espaço específico para PCD e com interpretação de Libras, o evento teve discursos de figuras tais como a deputada federal Érika Kokay (PT), o jornalista Jean Wyllys e o deputado distrital e gay assumido Fabio Félix (Psol). 

A caminhada é a terceira mais antiga do Brasil. Ela é feita desde 1998. O País possui 275 paradas. 

A marcha encerrou o festival, que tinha se iniciado em 24 de junho e contou com 19 atividades. Dentre elas, o Sabor Orgulho, primeiro circuito gastronômico LGBT o País. Treze bares, restaurantes e cafés da capital fizeram pratos e drinks nas cores do arco-íris LGBT. 

Houve ainda o Mercado Borboleta, com expositores LGBT que venderam produtos tais como chocolate, roupas e comida. O Pódio Arco-íris, evento esportivo, reuniu 17 times e 144 atletas. 

O festival Brasília Orgulho é o maior do País focado em LGBT.