O acontecimento se deu na praça Renato Celidônio, localizada no centro de Maringá. A atração contou com muitas cores, música e, sobretudo, política. A luta contra o preconceito, ocorrida neste domingo (19), fez questão de entoar o coro:”Fora, Bolsonaro”.
O evento foi idealizado pela AMLGBT (Associação Marigaense LGBT). Em todas as edições a pegada política é muito intensa e explícita. O intento é atentar-se para os casos de violências que ainda são exacerbados e pelas conquistas de direitos.
Na avaliação da presidente da associação, Margot Jung, a parada é uma forma eficaz de chamar atenção e espertar para discussões importantes. “Maringá é muito conservadora. Um dos maiores exemplos é que nenhuma mulher foi eleita vereadora. O povo não se preocupou em eleger uma mulher ou um LGBT.” Entrevista à CBN de Maringá.
Ademais, todos os anos a parada nomeia uma madrinha. Este ano foi a vez da travesti, Lua Lamberti, que ficou em cima do caminhão. Ela é a primeira travesti a findar o mestrado na Universidade Estadual. A organização estimou em 5 mil o número de participantes.