Relações permeadas por ciúmes e disputa estarão em cena no teatro na peça Brilho Eterno, que completa nesta semana um mês em cartaz em São Paulo.
Renata Brás viverá uma lésbica que vai engatar uma relação “proibida” com Tainá Müller, companheira de Reynaldo Gianecchini na atração.
Sua trama na peça é inspirada no filme Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004). Ao Observatório da TV, Renata dissecou sobre o que o público pode esperar desse litígio entre grandes atores da tv.
“Minha personagem não existe no filme. A peça teve que mudar bastante porque não foi autorizado fazer exatamente como no longa. A concepção de Brilho Eterno está mais moderna. O diretor, Jorge Farjalla, deu ideias de como seria hoje, mais contemporâneas do que no lançamento do filme. Existe um amor a ser apagado, existe um casal principal, mas há outros elementos”, conta a atriz.
“É a segunda vez que o Giane faz um triângulo amoroso com a Tainá, e ele era o cara que ficou para trás! Tainá até brinca comigo: ‘Segura, porque agora vai vir um público muito focado em você!’. Eu acho lindo, pode vir que gosto de todas elas! São bem-vindas! Tainá é muito atenta a movimentos feministas e “LGBTQIA+”. Ela foi muito importante para a peça ganhar outra cara e trouxe questões que no filme não tinha. Por que não uma pessoa mais livre? Por que a personagem principal não ser bissexual? Hoje em dia há muitos formatos de relacionamento aberto, mas o problema é encontrar alguém na mesma medida”, comenta.
Brilho Eterno ficará em cartaz até 12 de junho no teatro Procópio Ferreira (Rua Augusta, 2823, São Paulo), com sessões sextas-feiras (21h), aos sábados (17h e 21h) e domingos (18h). Os ingressos já estão disponíveis na bilheteria e na internet.
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