Política

Alberto Fernández faz críticas a retirada de livros LGBT em escola de cidade espanhola

"Quero dizer que repudio qualquer tentativa de discriminação e censura onde quer que ocorra” declara Alberto

Alberto Fernández presidente da Argentina
Alberto Fernández presidente da Argentina (Foto: Juan Medina/Reuters)

Neste domingo (17), o presidente da Argentina, Alberto Fernández, de 62 anos, fez uma crítica a retirada de 32 livros de temática LGBTQIA+ de 11 escolas da região de Castellón, na Espanha. A decisão foi tomada pela Justiça espanhola. Em seu perfil do Twitter, o político comentou a respeito do assunto, dizendo que a decisão afeta os direitos da comunidade LGBT.

“A justiça espanhola, a pedido de advogados de extrema-direita ligados ao Vox (partido), eliminou das bibliotecas das escolas de uma cidade da Comunidade Valenciana os livros que atendem e promovem o respeito à diversidade, afetando assim os direitos da população LGBT” declarou Fernández em sua publicação.

O presidente argentino chegou a citar o autor de um dos livros que foi retirado das escolas, ele elogiou o escritor e disse que sua obra havia o ajudado a abrir sua mente. “Bruno é um jornalista maravilhoso que conheci durante o debate do casamento igualitário. Tive o prazer de ler justamente esse livro, que me ajudou muito a abrir minha mente” comentou Alberto, referindo-se ao livro “O Fim do Armário”, do jornalista Bruno Bimbi.

De acordo com Alberto Fernández, nos dias de hoje, os “libertários discriminam e censuram” na Espanha. Ele termina dizendo que reprova toda forma e tentativa de discriminação, “Mas quero dizer que repudio qualquer tentativa de discriminação e censura onde quer que ocorra” concluiu. Diversos crimes de violência contra pessoas da população LGBTQIA+ que chocaram muitas pessoas têm acontecido na Espanha atualmente. No dia 7 de setembro, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, convocou uma reunião de emergência para tratar do assunto.