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Michelle Bolsonaro posa em evento com bolsonaristas do "Gays com Bolsonaro"

O ato se consolidou na Esplanada dos Ministérios

Michelle
Michelle Bolsonaro (Reprodução)

Nesta terça-feira (7), conforme foi divulgado, aconteceu a manifestação em prol do governo Bolsonaro. A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que é esposa do mandatário, posou com apoiadores LGBT do governo. Agustin e membros do ‘Gays com Bolsonaro’ também marcaram presença.

“Todo ano, o nosso presidente e a primeira-dama recebem no Alvorada, para o café ou almoço, populares LGBTQIA+ que participar [sic] do ato do 7 de setembro”, escreveu Fernandez.

O ato se consolidou na Esplanada dos Ministérios.

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LGBT conservador

Existem LGBTs de direita, que entendem que políticas coletivistas, que geralmente cobram respostas de uma entidade abstrata (Estado) não são tão proficientes, de modo que a superação do preconceito e a inserção da diversidade no trabalho seria mais efetiva com o empreendedorismo forte, o livre mercado e a defesa das liberdades individuais. No caso, este seria um pensamento mais direita-liberal ou centro-direita.

Já de forma geral, o conservador, seja na economia ou popularizado como ‘conservador nos costumes’, como Bolsonaro sempre se categorizou, apesar de hoje muitos conservadores afirmarem que ele não o é, é um pensamento que tem a sua raiz, os seus teóricos, Burke, por exemplo, e visa manter o que eles entendem por moral e convenções. Isto é, ceticismo, prudência e tradição são palavras que você vai sempre encontrar nestes grupinhos.

Um LGBT pode ser conservador? Em primeiro lugar, toda compreensão que temos do mundo é oriunda de uma pré-compreensão. Um conservador entende por caos e perversão tudo aquilo que, de alguma forma, mexer na estrutura da sociedade que ele considera correta/normal – pai, mãe, filho, religião/’virtudes’, que seriam, também, os pilares da civilização. Jordan Peterson, Psicólogo clínico, concedeu algumas contribuições sobre ordem e caos, de modo que o caos surgiria, conforme a sua percepção, para perturbar a ordem. Eles têm medo do progresso, da mudança e querem manter um ‘modelo de realidade’ como se fosse o único e, com isso, se distanciam da realidade, na qual a diversidade sempre existiu e sempre existirá. Há quem diga que o conservadorismo é o falso moralismo, o que acontece desde os primórdios – a vida de fachada.

Em suma, dentro do meio conservador, especialmente o mais religioso, LGBT será visto como alguém que está fora do eixo.