Fúvio Rodrigues de Matos afirmou que não esfaqueou Plínio Henrique de Almeida Lima por homofobia, mas sim em legítima defesa. O crime aconteceu na sexta-feira (21), na Av. Paulista, em São Paulo. No momento em que foi agredida, a vítima estava andando de mãos dadas com o marido e com mais um casal de amigos gays.
O suspeito foi preso por conta de investigações da Polícia Civil, utilizando as câmeras de segurança do local onde ocorreu o crime. Toda a família de Plínio Lima e os testemunhas da morte falaram que a motivação foi homofobia. Apesar de confessar o crime, Fúvio Matos alega legítima defesa.
De acordo com apuração do Huffpost Brasil, com informações da Folha de S. Paulo e do G1, o agressor declarou que houve um mal-entendido, durante depoimento. Na declaração, Fúvio diz ter saído do trabalho com um colega e, no caminho, falou a ele: “corra que nem homem”. Foi quando a confusão começou. “Nesse momento, uns quatro rapazes passavam por mim e um deles, esse com o qual eu briguei logo depois, me disse: ‘você está falando comigo?'”, disse Fúvio.
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Posteriormente, o homem afirmou que foi cercado pelos companheiros de Plínio. De acordo com ele, um deles rasgou uma lata e passou perto dele. “Então, eu levantei a mão e passei no peito dele, passando um canivete que eu levava na bolsa. Eu saí andando e os outros vieram para cima de mim, correndo”, contou.
Viúvo, Anderson de Souza Lima afirmou que a situação não está nada fácil e exige justiça. “Para mim é difícil, muito difícil porque o Plínio era tudo para mim. Mas o que a gente quer mesmo é justiça. E espero que seja feita. Espero não, vai ser feita.”