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Documentário

Pajubá: Documentário sobre pessoas trans no Brasil inicia gravações

Pajubá é dirigido por Gautier Lee, cineasta negra, angrense e não-binária

Publicado em 02/10/2023

O documentário Pajubá percorre as cinco regiões do Brasil para registrar depoimentos de pessoas trans, dando visibilidade às suas vivências e desafios enfrentados em cada canto do país. As gravações iniciaram este mês em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.  No total, são 28 pessoas entrevistadas na obra, tendo representantes das cinco regiões do país, como a deputada federal Érika Hilton, a ativista Keyla Simpson, o jornalista Caê Vasconcelos, entre outras pessoas trans de diversas áreas.

Pajubá é dirigido por Gautier Lee, cineasta negra, angrense e não-binária, e que tem um desafio nas mãos, que é entrelaçar essas histórias e colocar na tela do cinema.

Pajubá representa a pluralidade do nosso país. O Brasil é um país praticamente continental, somos a maior parte da América do Sul e também uma grande parte da América Latina. E a gente está tentando traduzir isso dentro do nosso recorte de vivências, pessoas e cultura trans. Queremos realmente mostrar que existe cultura e existe história trans em todas as partes desse país. A gente quer acima de tudo celebrar isso, celebrar que existe! Celebrar que há adversidade dentro da adversidade, que temos pessoas negras, brancas, indígenas, que são políticos, que são chefes de cozinha, que são influencers, que são dançarinos, que são educadores, que são autores, que são tudo isso”, explica.

O roteiro do filme é  assinado por Hela Santana, escritora negra, trans e baiana, radicada em São Paulo. Além da dificuldade financeira para seguir com o projeto, outros desafios também surgiram durante a construção do roteiro. “Temos um documentário, mas também temos uma narrativa ficcional, com performance e música. A maior dificuldade, para além da óbvia financeira, provavelmente foi encontrar um elemento temático que unisse tudo isso, de uma forma mais prática e que ajudasse na construção de uma narrativa coesa. Ficamos quase três anos na construção desse roteiro e acho que conseguimos chegar em um lugar onde toda a equipe se encontra e se vê satisfeita com ele”, comenta Hela Santana.

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