Durante uma pregação realizada, Karla Cordeiro dos Santos Tedim, no dia 31 de julho deste ano, causou polêmica. A mulher proferiu frases ofensivas contra pessoas de cor preta e que fazem parte da comunidade LGBTQIA+. Em seu discurso, Karla Cordeiro, conhecida como Kakau, fez críticas a respeito de fiéis que compartilham publicações relacionadas às causas LGBT e às causas raciais.
Após o vídeo repercutir nas redes sociais, a líder religiosa se manifestou a respeito dizendo que havia sido infeliz nas escolhas de suas palavras. “Eu, na verdade, fui infeliz nas palavras escolhidas e quero afirmar que não possuo nenhum tipo de preconceito contra pessoas de outras raças, inclusive meu próprio pastor é negro, e nem contra pessoas com orientações sexuais diferentes da minha, pois sou próxima de várias pessoas que fazem parte do movimento LGBTQIA+” disse em nota.
Já nesta sexta-feira (20), o Ministério Público do estado do Rio de Janeiro se pronunciou sobre Karla. A Promotoria Fluminense emitiu uma nota onde ressalta que o discurso feito pela religiosa era voltado para jovens e que estimulava a intolerância.
“Karla agiu com menoscabo e preconceito contra lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, queers, intersexuais, assexuais, não binários e pessoas com orientação sexual e identidade de gênero diversas, ao zombar da sigla representativa da comunidade que os agrega” diz o documento da denúncia.