A cantora britânica Marina, ex-Diamandis, participou no último final de semana do Festival Lollapalooza Brasil e mandou um recado direto para o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e para o presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante o seu show.
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Por conta de sua manifestação política, além de Pabllo Vittar também se expressar contra o atual governo, o Partido Liberal (PL), nova sigla de Jair Bolsonaro, solicitou a abertura de um processo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para impedir manifestações políticas dos artistas que se apresentavam no evento.
Nesta terça-feira (29), Marina usou as redes sociais para se manifestar sobre a censura, e cutucou novamente Bolsonaro. “E a censura ainda está viva e passa bem“, começou ela. “Os advogados de Bolsonaro entraram com uma petição ao Tribunal Superior Eleitoral para impedir que artistas façam ‘manifestações políticas’ devido a mim e outros 2 artistas opinando sobre ele no Lolla“, relatou.
“Muitos de nós estão cansados desses homens mais velhos (geralmente brancos) que pensam que são donos dos países que ‘lideram’. Eles não possuem nada – e são mais fracos do que pensamos. Quando as pessoas sentem que não têm poder, tentam tirá-lo dos outros“, ironizou Marina.
Desesperado, Partido de Bolsonaro aciona TSE após Pabllo Vittar levantar bandeira de Lula no Lollapalooza
Na última sexta-feira (25), a cantora Pabllo Vittar realizou o seu show no Lollapalooza e desagradou a comissão do PL (Partido Liberal), nova sigla do presidente Jair Bolsonaro, ao protestar contra Bolsonaro e erguer uma bandeira de Lula durante a transmissão televisiva.
Neste sábado (26), a direção do partido político protocolou uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a direção do Festival, alegando propaganda irregular gratuita à favor do ex-presidente Lula (PT). Em outros momentos durante os xingamentos da plateia direcionados ao presidente da república, a cantora fazia a letra ‘L’ com a mão, em alusão a Lula.
Além da reclamação sobre Pabllo Vittar, a peça também cita o show da britânica Marina, que protestou contra Bolsonaro e o presidente da Rússia, Vladimir Putin. “A manifestação política realizada em evento de responsabilidade da representada [organização do Lollapalooza] fere inúmeros dispositivos legais”, afirmam os advogados do PL, citados pela Folha de S.Paulo.
“Eis porque a manifestação política em mais de um show, uma em absoluto desabono ao pré-candidato Jair Bolsonaro e outra em escancarada propaganda antecipada em favor de Luiz Inácio negativa e antecipada além de promoverem verdadeiro showmício, sendo indiferente se o evento foi custeado pelo candidato ou se o mesmo esteve presente no ato.”