Uma das grandes dificuldades de pessoas transexuais é a inclusão no mercado de trabalho. Além do preconceito na sociedade, as oportunidades para trans na indústria são escassas. O Observatório G já fez algumas entrevistas sobre isso.
Veja também:
- Adélia Nicolete lança o livro “Manto da Transição: Narrativas Escritas e Bordadas por uma mãe de Trans” no Grande ABC
- "Impressões da História da Personagem Transgênero no Cinema Brasileiro" faz sua estréia em São Paulo
- Rainha pé-quente: Duas escolas de samba em que a influenciadora trans Mulher Abacaxi reinou sobem de grupo
Ciente dessa situação e buscando ampliar a diversidade em seus quadros, a EDP, companhia que atua em todos os segmentos do setor elétrico, lança a primeira escola de eletricistas exclusiva para pessoas trans. Serão duas turmas com 16 participantes cada, em Guarulhos (SP) e Serra (ES). As inscrições estão abertas até o dia 3 de dezembro pelo link https://www.escolatrans-edp.com.br. As aulas começam em janeiro, Mês da Visibilidade Trans.
“Fomentar a educação a partir de ações intencionais e propositivas é fundamental para gerarmos oportunidades às populações mais vulnerabilizadas. Ao promover uma jornada de desenvolvimento e capacitação profissional, a escola será um passo em direção à cidadania, empregabilidade e acolhimento da população trans”, afirma Fernanda Pires, vice-presidente de Pessoas e ESG da EDP no Brasil.
O programa é pioneiro no setor elétrico e reafirma o compromisso da EDP de direcionar pelo menos 50% das contratações para profissionais de grupos sub-representados, como mulheres, pessoas negras, pessoas com deficiência, LGBT+ e 50+.