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cultura

Autoras discutem visibilidade na produção literária lésbica e bissexual

Verônica Ramalho enxerga a literatura como uma experiência

Publicado em 30/05/2022

Segundo o psicanalista Christian Dunker, a angústia é um sinal de que os conflitos vividos não estão sendo metabolizados, ou seja, a pessoa angustiada não consegue dar imagem, forma e símbolo a eles. A escritora paulista Verônica Ramalho acredita que é possível sim realizar isso por meio da arte, especificamente com a literatura.

Verônica Ramalho se apresenta como autora bissexual.

Em “Três Línguas” (Editora Córrego, 100 p.), seu segundo livro, Verônica utiliza a linguagem (ou língua) e suas possibilidades estruturais para explorar e enfrentar o sentimento de angústia, tão comum diante dos desafios contemporâneos. Para isso, brinca com o absurdo e o surreal por meio de experimentos linguísticos, como jogos de sons, palavras e significados, além de desafios sobre narração e leitura. A autora busca, de forma incansável, abordar e manipular as inúmeras possibilidades da Língua Portuguesa.

Outras escritoras do segmento

Dia Nobre: escritora e Ph.D em História. Natural do Cariri cearense, atualmente trabalha em Petrolina, Pernambuco, como professora universitária desenvolvendo projetos ligados à literatura, história, lesbianidades e feminismo. Participou da antologia Antes que eu me esqueça – 50 autoras lésbicas e bissexuais hoje (Quintal Edições, 2021). Em 2021, lançou o livro de ficção No útero não existe gravidade, finalista do Prêmio Mix Literário, “uma obra que não se encaixa em nenhuma definição de gênero literário” e se destaca na ousadia narrativa e estrutural.

Gabriela Soutello: escritora e jornalista, organizadora da antologia Antes que eu me esqueça – 50 autoras lésbicas e bissexuais hoje (Quintal Edições, 2021).

Thalita Coelho: escritora, professora de português e doutoranda em Teoria Literária, na linha de pesquisa de Crítica Feminista, pela UFSC. Seus textos narram o transcendental no íntimo de mulheres que amam mulheres. Autora de Terra Molhada (Patuá, 2018) e Desmemória (Jandaíra, 2020). 

Regina Dalcastagné em uma pesquisa de fôlego apresentada no livro ”Literatura Contemporânea Brasileira: um território contestado” (2012), demonstrou, em uma análise que envolveu 258 obras publicadas ao longo de 14 anos (1990–2004), que 72,7% da autoria era masculina.

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